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O dólar opera em alta acentuada nesta quinta-feira (10), com os investidores reagindo às incertezas em relação ao controle das contas públicas no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Também pesa contra o real neste pregão a divulgação da inflação de outubro, que subiu acima das expectativas do mercado.
Às 11h22, a moeda americana saltava 2,78%, cotada a R$ 5,3255. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar encerrou o pregão com alta de 0,7%, vendido a R$ 5,1815. Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 0,31% no mês. No ano, acumula queda de 7,05% frente ao real.
No começo da manhã o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que representa a inflação oficial do país. Em outubro, o indicador teve avanço de 0,59%, após três meses consecutivos de deflação. O mercado já esperava um alta na inflação brasileira, mas o avanço nos preços foi superior às expectativas de especialistas, que projetavam uma alta média de 0,50%.
A maior influência no índice geral veio do grupo Alimentação e bebidas, com crescimento de 0,72% e impacto de 0,16 ponto percentual no índice geral. Na sequência das maiores influências estão os grupos de Saúde e cuidados pessoais (1,16% e 0,15 p.p.) e Transportes (0,58% e 0,12 p.p.). Já o grupo Vestuário teve a alta mais intensa, de 1,22%.
A nova alta dos preços no Brasil ocorre em um momento em que investidores estão cautelosos com os gastos do novo governo a partir de 2023.
"O mercado está preocupado com a dinâmica dos gastos públicos. Tem que ser uma dinâmica sustentável", afirmou Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências Consultoria, em entrevista a Globonews.
Para cumprir com as principais promessas de campanha de Lula - com destaque para a continuidade do Auxílio Brasil (que voltará a ser chamado de Bolsa Família) de R$ 600, um auxílio extra de R$ 150 para crianças pequenas e reajuste do salário mínimo -, o governo de transição planeja criar a PEC da Transição, que liberaria cerca de R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023 além do teto de gastos.
No começo da manhã o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que representa a inflação oficial do país. Em outubro, o indicador teve avanço de 0,59%, após três meses consecutivos de deflação. O mercado já esperava um alta na inflação brasileira, mas o avanço nos preços foi superior às expectativas de especialistas, que projetavam uma alta média de 0,50%.
A maior influência no índice geral veio do grupo Alimentação e bebidas, com crescimento de 0,72% e impacto de 0,16 ponto percentual no índice geral. Na sequência das maiores influências estão os grupos de Saúde e cuidados pessoais (1,16% e 0,15 p.p.) e Transportes (0,58% e 0,12 p.p.). Já o grupo Vestuário teve a alta mais intensa, de 1,22%.
A nova alta dos preços no Brasil ocorre em um momento em que investidores estão cautelosos com os gastos do novo governo a partir de 2023.
"O mercado está preocupado com a dinâmica dos gastos públicos. Tem que ser uma dinâmica sustentável", afirmou Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências Consultoria, em entrevista a Globonews.
Para cumprir com as principais promessas de campanha de Lula - com destaque para a continuidade do Auxílio Brasil (que voltará a ser chamado de Bolsa Família) de R$ 600, um auxílio extra de R$ 150 para crianças pequenas e reajuste do salário mínimo -, o governo de transição planeja criar a PEC da Transição, que liberaria cerca de R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023 além do teto de gastos.
fonte G1 Globo