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O réu José Edson de Santana foi acusado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso de homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver do filho de sua ex-namorada. Ele foi condenado pelo Tribunal do Júri, em Colíder, a uma pena de 34 anos e oito meses de reclusão, além de ser ordenado a pagar 15 mil reais para reparar os danos causados à família. A juíza Paula Tatiana Pinheiro proferiu a sentença em 21 de maio.
Durante o julgamento, os jurados aceitaram a argumentação do Ministério Público de que o crime foi motivado por razões torpes, dirigido a uma criança menor de 14 anos, cometido de forma dissimulada e com o uso de asfixia. O fato de o réu ter sido padrasto da vítima também foi considerado prejudicial.
O crime ocorreu em 03 de março de 2023. Segundo a denúncia, a criança de apenas cinco anos desapareceu enquanto brincava em frente à sua casa. Após o registro do desaparecimento pela mãe no dia seguinte, a polícia descobriu por meio de câmeras de segurança que a criança havia subido na garupa de uma motocicleta Honda pilotada pelo réu.
Os investigadores então levaram o réu à delegacia, onde ele confessou ser o condutor da motocicleta e indicou o local onde havia deixado o corpo. Após várias buscas realizadas pela Polícia Civil e pelo Corpo de Bombeiros, o corpo da criança foi encontrado em 06 de março em uma pedreira próxima à pista de motocross de Colíder. No local, foi encontrada uma carta endereçada à mãe da vítima, expressando sentimentos de vingança.
O Ministério Público afirmou que o réu empregou a asfixia para cometer o homicídio, causando intenso sofrimento físico à criança.