Na noite de ontem, domingo 09.06, a Polícia Militar e a Polícia Civil foram informadas pelo companheiro de uma vítima sobre o desaparecimento dela desde a noite anterior. O informante também forneceu aos policiais os nomes dos suspeitos envolvidos no desaparecimento.

De imediato, a Guarnição da Polícia Militar (GUPM) dirigiu-se até a residência dos suspeitos, onde foram informados pelos familiares que um dos suspeitos não residia ali e que possivelmente estaria em seu local de trabalho, uma usina.

Ao chegar na usina, os policiais foram informados pelo encarregado que o suspeito não havia comparecido ao trabalho naquele dia. Posteriormente, a equipe recebeu a informação de que o pai do suspeito estava no núcleo da Polícia Militar com seu veículo Gol, pois soube que os policiais estavam à sua procura.

Com o apoio da GUPM SINFRA, a polícia intensificou as diligências com o objetivo de deter os suspeitos e localizar o cadáver da vítima. Em conversa com o pai do suspeito, ele relatou que seu filho confessou ter matado a vítima, utilizando o veículo para transportar o corpo do local do crime. O pai também informou que havia levado o suspeito até a cidade de Barra do Bugres, onde estava na casa de sua mãe.

Diante dessas informações, uma guarnição da Polícia Militar deslocou-se até Barra do Bugres, enquanto outra patrulhava a MT-247. A busca resultou na localização do corpo da vítima na estrada que dá acesso a alguns ranchos à beira do rio Sepotuba, coberto por folhas e galhos.

Com o apoio da GUPM de Barra do Bugres, o suspeito foi detido e encaminhado à delegacia da cidade, juntamente com seu pai. A Polícia Judiciária Civil e a Politec foram acionadas, comparecendo ao local onde o cadáver foi encontrado e dando continuidade aos trabalhos de perícia.

O delegado Gustavo Ataíde esclareceu que o suspeito era genro da vítima e detalhou que o crime foi cometido com golpes e enforcamento, além de a cabeça da vítima ter sido batida contra a parede.

O caso segue sob investigação e os procedimentos legais estão sendo realizados para responsabilizar os envolvidos.

Fonte: Camaç Diario