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Após apelo do atual presidente para que sejam desbloqueadas as rodovias, líder do movimento nem Santa Catarina defende intervenção militar.
Vídeo gravado por manifestantes que ocupam as rodovias em Rio do Sul, Santa Catarina, mostram um homem, identificado como o líder do movimento golpista, pedindo que o Exército entre em campo para “botar ordem” no País.
A mudança de tom dos manifesta aconteceu após o presidente derrotado, Jair Bolsonaro (PL) , pedir que seus apoiadores desobstruam as estradas.
Sem nenhuma prova ou indício, os manifestantes alegam que houve fraude no pleito do último dia 30 e exigem intervenção federal ou que sejam realizadas novas eleições.
“Temos que ter noção de uma coisa: nós não temos mais presidente. Não queremos mais o Jair Messias Bolsonaro como presidente. Queremos, sim, uma intervenção militar. Queremos o Exército para vir botar (sic) a ordem em nosso país”, diz o homem.
Apesar do reconhecimento do resultado das eleições por diversas autoridades brasileiras, inclusive de integrantes do governo do ex-capitão, os manifestantes continuam protestando.
“O pessoal que está para assumir está fugindo das quatro linhas da Constituição faz muito tempo. Não vamos aceitar. Nós queremos o Exército brasileiro tomando a frente e queremos eles de volta no poder, porque não queremos corruptos, ladrões”, diz o homem.
Que conclui: “Nós queremos o Exército, não queremos mais o Bolsonaro. Nós queremos o Exército brasileiro nas ruas”
, organizadores dos atos têm pedido aos manifestantes que descolem as manifestações do pedido de intervenção militar e do presidente.
Circulam mensagens pedindo que não sejam mostradas faixas pedindo golpe militar ou que se utilizem camisetas relacionadas com Bolsonaro.
“Estamos aqui para fazer com que o Exército, as Forças Armadas cumpram seu papel constitucional, segundo juramento que fizeram à bandeira durante a incorporação, que é defender o povo brasileiro e a soberania do Brasil contra qualquer ameaça neste momento. O povo brasileiro está sendo ameaçado pelo comunismo do PT”, argumentam.
Os manifestantes têm constantemente mencionado o artigo 142 da Constituição Federal, que determina o papel das Forças Armadas, como justificação para um pedido de intervenção.
No entanto, tal interpretação da norma não tem respaldo jurídico, não autorizando a atuação do Exército como “poder moderador”.
fonte: Carta Capital