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O bilionário Elon Musk, novo CEO do Twitter, afirmou neste domingo que vai apurar o apelo de bolsonaristas a respeito de uma suposta “censura” sofrida pelo grupo na rede social. Perfis de apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), têm sido suspensos da plataforma pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob a alegação de estarem divulgando informações falsas. Carla Zambelli, Nikolas Ferreira, Luciano Hang, Latino, André Valadão e Gustavo Gayer foram alguns deles.
Em resposta a Musk, que perguntava “a que censura” os bolsonaristas estavam se referindo, um jornalista da Jovem Pan disse que o Twitter teria ido “além” das decisões do TSE, “impondo espontaneamente sua própria censura, ainda mais rigorosa do que a de nossos tribunais falhos". Segundo ele, os moderadores do Twitter estariam sendo "mais ditatoriais" do que os próprios tribunais. “Eu vou olhar para isso”, respondeu o dono do Twitter.
“Meu compromisso com a liberdade de expressão se estende até mesmo a não banir contas”, publicou Musk, após o ocorrido.
Nesta segunda-feira, Carlos Bolsonaro quebrou o silêncio que imperava em seu Twitter desde as vésperas do segundo turno das eleições presidenciais para relembrar mensagens que ele havia compartilhado no dia 21 de outubro na rede social. Nelas, ele fala sobre uma “suposta boa causa” que dá “legitimidade” a um “regime de censura”.
Em vídeo divulgado na internet, o deputado federal Nikolas Ferreira afirmou, no último sábado, um dia depois de ter suas contas no Twitter e Instagram suspensas, que não alegou "absolutamente nada", mas pediu que o TSE averiguasse as questões a respeito da desconfiança no processo de apuração dos votos.
As acusações de Ferreira contra as urnas eletrônicas tiveram embasamento em um vídeo onde um argentino ataca o sistema eleitoral brasileiro. Fernando Cerimendo mentiu sobre as auditorias das urnas eletrônicas do modelo 2020. O vídeo também foi retirado do ar pelo TSE.
"Se o deputado mais votado do Brasil não puder questionar o tribunal para que ele faça o trabalho dele de esclarecer, sera que isso é justo ou democrático? Afinal de contas eu nunca pedi derrubada de perfis que eu discordo, porque acredito que isso é a democracia: concordar e discordar", concluiu o deputado.
fonte> EXTRA Globo