A prefeitura declarou nesta terça (23) situação de emergência em razão da epidemia de Dengue. A situação de emergência foi publicada no diário oficial. O decreto aplica, também, no combate a outras arboviroses transmitidas pelo mosquito “Aedes aegypti”, tais como a Chikungunya e a Zika. 

A medida, de acordo com o decreto nº 209/24, visa garantir resposta coordenada através da articulação e da integração dos membros envolvidos e entidades parceiras. Na semana passada foi criada o COE, uma composição organizada com o objetivo de garantir uma resposta coordenada através da articulação e integração dos membros envolvidos.

 O COE é composto por representantes da Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, Secretaria Municipal de Infraestrutura e Logística, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Fazenda, Secretaria Municipal de Governo, Secretaria Municipal Especial de Assuntos Estratégicos – Coordenadoria de Comunicação, Escritório Regional de Saúde e Autarquia Águas do Pantanal.

 Segundo o decreto, caberá a equipe que compõe o COE analisar o cenário e as informações visando auxiliar a tomada de decisão por parte dos gestores e equipe técnica, definindo estratégias, ações adequadas e oportunas para o enfrentamento de emergências em saúde pública.

Em situações como esta, a declaração de estado de emergência, possibilita que o governo estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade, sem os trâmite demorados e burocráticos de uma licitação, por exemplo.

 Atualmente quem responde pela pasta da Saúde é a servidora Silvana Maria, já que o atual secretário, o advogado Hebert Dias está de férias.
Como gestora da pasta, Silvana informou que fez a extensão dos horários, o Centro de Especialidade Médica está aberto todos os dias das 18 horas até meia noite e final de semana das 7 da manhã até às 19 horas.

BOOM DE CASOS E UPA LOTADA

 Nas últimas semanas, as redes sociais da cidade foram invadidas por reclamações por superlotação na única Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade além da falta de médicos, falta de vacina e medicamentos na UPA e em postos saúde da cidade.

 A Vigilância Sanitária da cidade não tem divulgado na imprensa o número de casos na cidade.

 Em março, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) já alertava a cidade sobre o risco de aumento de casos. A SES-MT divulgou o primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa/LIA) de 2024.

Fonte: Caceres News MT