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Um funcionário da Caixa Econômica Federal, no município de Cáceres (a 210 km de Cuiabá), que exercia a função de gerente, está sendo acusado de exigir propina de clientes.
Conforme apurou a reportagem, o servidor, que era responsável pela carteira de crédito aos pecuaristas, condicionava a liberação dos empréstimos a um percentual de 10%, que deveria ser repassado a ele.
Essa linha de crédito ofertada pelo governo federal tem juros baixíssimos e carência de três anos para pagamento da primeira parcela.
Estima-se que a agência de Cáceres tenha liberado cerca de 500 milhões de reais para dezenas de produtores rurais do município, o que pressupõe que a vantagem indevida seria de mais de 50 milhões de reais, que teriam forrado o bolso do gerente acusado.
Além de prejudicar a classe produtora de Cáceres, o fato se tornou o assunto nas rodas de prosa da povoação pantaneira.
A reportagem recebeu também denúncias de que o gerente, ora afastado das funções, teria adquirido várias fazendas no município, além de centenas de reses para as suas propriedades.
A reportagem buscou informações junto à gerência local. Porém, a Assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal, em Brasília (DF), remeteu ao Portal Mato Grosso uma nota que está publicada abaixo.
Contudo, a gerência se negou a fornecer dados do gerente, como seu endereço, contato telefônico e nem mesmo de sua assessoria jurídica.
Nota da Caixa Econômica:
Ao site Portal Mato Grosso
Olá, João, boa noite
A CAIXA informa que abriu procedimento administrativo para apuração das denúncias.
O banco não divulga informações sobre eventuais denúncias e procedimentos correcionais, considerando o sigilo que deve proteger os dados pessoais de envolvidos.
Assessoria de Imprensa da CAIXA
Fonte: Caceres News MT