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As indicações de uma possível revisão nas verificações de usuários levaram a questionamentos sobre a possibilidade de o Twitter, que até o momento é gratuito, passar a ser cobrado.
Ao responder um tuíte do autor Stephen King, que escreveu que não estaria disposto a pagar 20 dólares para manter seu perfil devidamente verificado na rede social, Musk disse: "Que tal 8 dólares?"
O empresário ainda defendeu que a introdução de um preço poderia ser a única maneira de derrotar trolls (usuários provocadores) e bots (robôs, que são utilizados para espalhar desinformação, por exemplo). E que o Twitter não poderia depender única e exclusivamente de seus anunciantes para se manter.
O jornal americano The Washington Post publicou que o bilionário planeja demitir cerca de 75% dos 7,5 mil funcionários da empresa.
Outra possibilidade de mudança na plataforma diz respeito às políticas de moderação de conteúdo, focadas no combate a fake news e a perfis que espalham desinformação. Musk já condenou essas políticas, considerando-as "pesadas", o que teria gerado ao Twitter perda de anunciantes, a principal fonte de receita da empresa.
Mais tarde, o empresário tentou acalmar os ânimos, dizendo que a plataforma não se tornaria uma área "infernal, livre para todos", em referência a uma possível falta de controle nas publicações dos usuários. E anunciou a formação de um conselho de moderação de conteúdo.
Musk também teria pedido o relançamento do Vine, uma plataforma de vídeos que já integrou o Twitter.
Mais programação, menos gestão
No domingo, ao responder um tuíte que questionava o que estava "mais bagunçado no Twitter", Elon Musk escreveu: "Parece que há dez pessoas 'gerenciando' para cada pessoa programando", disse, referindo-se ao setor de tecnologia da informação da empresa.
Um dia depois, Nick Caldwell, gerente de tecnologias do Twitter, indicou em seu perfil na rede social que não fazia mais parte da companhia. Nem Caldwell nem o Twitter responderam aos pedidos de esclarecimentos feitos pela agência de notícias Reuters.
Desde a conclusão do negócio, na semana passada, Musk tem se movimentado para deixar sua marca no Twitter, que ele ridicularizou durante meses, considerando-o lento para introduzir mudanças de produtos e derrubar contas de "spam".
Reuniões com funcionários do Twitter vêm ocorrendo para investigar códigos de software e compreender como a plataforma funciona, conforme duas fontes familiarizadas com o tema.
gb (Reuters, AFP, ots)
fonte: DW.com